2008-04-28

Inauguração



No dia 5 de Junho a Estufa Natura vai ser inaugurada com pompa e circunstância!
Estão todos convidados a participar nesta festa!
Sandra Pinho

Já Temos Morangos!







O Mr. Silva tem mimado os seus filhotes "morangueiros" de tal forma que nos brindaram com o primeiro morango. A foto está um pouco desfocada mas a emoção fez tremer a máquina!
Os gladíolos continuam a crescer e os alhos a medrar!
Os "padrinhos" e "pais" têm feito um excelente trabalho!
Sandra Pinho

Bragança vai reciclar lixo para fertilizantes

A autarquia de Bragança apresentou um projecto-piloto que visa reaproveitar metade do lixo de 50 famílias com o objectivo de fertilizar jardins e quintais.

De acordo com o vice-presidente da câmara e responsável pela área do Ambiente, Rui Caseiro, as famílias que aderirem a esta iniciativa só terão de depositar o seu lixo doméstico, principalmente vegetais e os restos de jardins (folhas), num contentor verde que tem capacidade para 300 litros.

Depois de reaproveitar estes lixos orgânicos, eles poderão ser utilizados como fertilizantes em jardins, quintais e hortas, processo idêntico ao que acontecia na agricultura tradicional, noticia o Público.pt.

O responsável pela área ambiental da Câmara de Bragança salientou que, para os que ainda têm dúvidas sobre o projecto, vai ser distribuído um guia que ajuda a compreender todo o processo.
2008-04-28 - Fábrica de Conteúdos

2008-04-18

Algarve - Universidade quer comercializar produtos anti-caspa e acne feitos a partir de algas

Universidade do Algarve (UALG) quer atrair investidores da Indústria Cosmética para comercializar produtos de combate à caspa e acne fabricados a partir de uma alga cujo cultivo em meio artificial foi pioneiro na região.

A técnica, desenvolvida durante quatro anos por investigadores do Centro de Ciências do Mar do Algarve (CCMAR), consiste no cultivo de algas em tanques para extrair compostos que são anti-virais e anti-bacterianos.

O cultivo em meio artificial tem a vantagem de permitir duplicar o crescimento da alga em comparação com o seu desenvolvimento no meio natural, sendo possível ainda com a mesma quantidade de biomassa extrair-se mais compostos.

«Como conseguimos manipular as condições de cultivo, podemos fazê-las crescer mais rapidamente e fazê-las também produzir mais compostos», explicou à Lusa Leonardo Mata, investigador que está a fazer uma tese de doutoramento sobre o tema.

A técnica já é explorada em França no fabrico de champôs anti-caspa e em cosméticos para a acne, mas com algas retiradas do ambiente natural, tendo a equipa de investigadores da UALG sido pioneira no cultivo artificial.

Uma vez que em Portugal a produção de produtos de cosmética é praticamente inexistente, a ideia é atrair investidores estrangeiros que estejam interessados em comprar as algas desenvolvidas em meio tanques de piscicultura.

Cada metro quadrado de cultivo de algas produz aproximadamente 128 quilos de algas, além de remover dos efluentes das pisciculturas cerca de dois quilos de azoto e onze de carbono, precisou Leonardo Mata.

É que além da aplicação à cosmética, a alga vermelha serve também para filtrar efluentes, uma mais valia ambiental e económica por permitir uma redução da emissão de azoto e carbono para o meio ambiente.

Outra das aplicações possíveis é a introdução dos seus compostos nas tintas, para combater as bactérias que se alojam no casco dos barcos, acrescentou o investigador da Universidade do Algarve.

Quando atingirem a dimensão desejada, as algas passam depois por um processo de congelação e liofilização para depois serem extraídos os compostos activos contra determinados organismos.


Lusa/SOL
12.12.2007

Berlenga com novos habitantes marinhos


Parque de Campismo da Reserva


A Reserva Natural das Berlengas tem novos habitantes marinhos, revelou Júlio Coelho, presidente da Escola Superior de Tecnologias do Mar- ESTM, no final da cerimónia de assinatura de um protocolo da autarquia com Instituto para a Conservação da Natureza e da Biodiversidade - ICNB, o Instituto do Ambiente e Desenvolvimento - IDAD – Universidade de Aveiro, e o Instituto Politécnico de Leiria – ESTM, visando a elaboração do dossier de candidatura da Berlenga a Reserva da Biosfera no âmbito da UNESCO.

“Há espécies que tem aparecido aqui, nos nossos fundos marinhos, que supostamente não era previsível estarem por aqui por estas latitudes”, afirmou Júlio Coelho. Trata-se de uma especificidade que “já está identificada e há-de ser divulgada, através de uma obra de fotografia sub-aquática”, que será publicada brevemente. “São espécies de algas, que se fixaram nas rochas, que não era suposto lá estarem, e uma espécie de peixe que não era suposto lá andar, já foi também identificada”, explicou.

Estas novas espécies poderão estar a adaptar-se às mudanças climáticas que o planeta tem sofrido nos últimos anos com aumento de temperatura, admitiu o professor. “Terá a ver com correntes marinhas, com temperaturas de água, e com condições micro-ambientais que entretanto se foram instalando, à volta das Berlengas, que proporcionaram a fixação de espécies que não era suposto que existissem cá”, afirmou.

Jornal Oeste Online

2008-04-07

"Dia das Ciências Experimentais"






No dia 13 de Março realizou-se, na escola, o "Dia das Ciências Experimentais". Os alunos apresentaram, à Comunidade Escolar, diversas actividades experimentais. Os alunos do 10º F simularam o processo de Fossilização, utilizando plasticina e gesso, e simularam a propagação das ondas sísmicas para cálculo da Zona de Sombra.

FOSSILIZAÇÃO

"De um modo geral, os organismos são completamente destruídos após a morte e num determinado espaço de tempo, processo este que se designa por decomposição.

Estes são decompostos pela acção combinada de:

* organismos decompositores (geralmente microorganismos);
* agentes físicos (alterações de pressão e temperatura) e
* agentes químicos (dissoluções, oxidações, entre outros).

Por vezes, os restos orgânicos ficam rapidamente envolvidos num material protector que os preserva do contacto com a atmosfera, da água do mar e da acção dos decompositores.

Este processo é raro (acontece em menos de 1% das situações), complexo e geralmente só as partes duras (troncos, conchas, carapaças, ossos e dentes) fossilizam.

Na fossilização os compostos orgânicos que constituem o organismo morto são substituídos por outros mais estáveis nas novas condições. Estes podem ser calcite, sílica, pirite, carbono, entre outros.

A fossilização é um processo muito lento e complexo!

Os Fósseis (do latim fossilis) são os restos materiais de antigos organismos ou as manifestações da sua actividade, que ficaram mais ou menos bem conservados nas rochas ou em outros fósseis.

Entende-se por:


1. restos materiais – evidências de partes do organismo como ossos, dentes, troncos, chifres, ou o corpo inteiro em casos excepcionais;


2. manifestações de actividade são de dois tipos –
a)vestígios orgânicos, como estruturas reprodutoras (ovos, sementes, esporos, pólenes, etc.), excrementos (cuprólitos) e restos de construções orgânicas;
b)rastos, designados por icnofósseis ou icnitos, como pegadas ou impressões de outras partes do corpo (dentadas, por exemplo), pistas, galerias abertas em rochas, esqueletos ou troncos, etc.

Para que se forme um fóssil é necessário que as evidências sofram uma série de transformações químicas e físicas ao longo de um período de tempo. Assim, só se consideram fósseis os vestígios orgânicos com mais de 13.000 anos (idade aproximada da última glaciação do Quaternário – o Würm)."
http://fossil.uc.pt

ZONA DE SOMBRA

"A constituição e as propriedades físicas dos materiais terrestres variam com a profundidade, condicionando assim a velocidade das ondas P e S. A velocidade das ondas sísmicas aumenta com a rigidez dos materiais e diminui proporcionalmente à sua densidade. A reflexão e refracção das ondas sísmicas permitem localizar três superfícies de descontinuidade:
 Descontinuidade de Mohorovicic – profundidade média de 40km, separa a crosta do manto.
 Descontinuidade de Gutenberg – profundidade de 2883km, separa o manto do núcleo externo.
 Descontinuidade de Wiechert/Lehmann – profundidade de 5140km, separa o núcleo externo do núcleo interno.
Para cada sismo existe uma zona de sombra sísmica, compreendida entre ângulos epicentrais de 103º e 143º, onde não são recebidas ondas P nem ondas S directas."

http://www.exames.org/apontamentos/biogeo/biogeo_ano1e2_nuno_fernandes.pdf

Sandra Pinho